Teleatendimento avança na direção do prontuário disponível eletronicamente 

Desde abril de 2020, início da pandemia, as associadas da Abramge (Associação que reúne os planos de saúde comerciais) já superou os 9 milhões de teleatendimentos, um número acumulado pelas 140 operadoras associadas, presentes em 20 Estados brasileiros.

O volume cobre 24,5 milhões de beneficiários, ou seja, 31,6% dos mais de 70 milhões de clientes da saúde suplementar brasileira.

E tem muito pela frente.  Na análise de Marcos Novais, Superintendente-executivo da Abramge, o maior ganho nem está propriamente do atendimento remoto, mas na integração de todo o sistema de saúde onde o prontuário médico esteja eletronicamente disponível em todos os pontos de atendimento.

Sua visão é de que este é o caminho para evitar episódios drásticos, em casos de emergência, por morosidade e até por eventuais erros médicos ocasionados por desinformação sobre as condições do paciente. 

Para isso, aponta o executivo da Abramge, será necessário definir padrões e modelos, além de promover uma forte modernização da gestão de consultórios, clínicas e hospitais para a convergência assertiva e adequada dos dados, onde estiverem arquivados.