Governo
vê na China saída para a Embraer.
Após acordo com Boeing fracassar,
membros da equipe econômica analisam possibilidade de parceria com asiáticos.
No sábado (25), foi oficializado o cancelamento
da compra da área de aviação civil da Embraer pela Boeing, o que teria sido o
maior negócio aeroespacial da história brasileira.
Após
o fracasso da operação entre Embraer e Boeing, membros da
área econômica consideram que a busca de negociações com a China pode ser a
saída para a companhia brasileira.
A
disponibilidade de recursos e o potencial de crescimento do mercado asiático
são vistos como facilitadores desse processo.
A
hipótese foi levantada em meio às discussões sobre o futuro da Embraer, que abriu uma batalha com a Boeing.
Ainda
não há diretriz concreta por parte do governo sobre os próximos passos que
serão tomados em relação à companhia.
Para membros da equipe econômica, alguns
fatores são listados como favoráveis a essa solução por meio de operações ou
parcerias com companhias chinesas.
Diferentemente
da já madura situação da aviação regional na Europa e nos Estados Unidos, a avaliação é que a China está em plena expansão desse
mercado.
Outro
fator é a abundância de recursos do país asiático, que já começa a dar sinal de
saída da crise provocada pela pandemia do coronavírus.
O
governo chinês tem uma estatal que produz jatos para voos regionais, a Comac
(Commercial Aircraft Corp of China), que tenta competir nesse mercado e já fez
parcerias com gigantes mundiais.
FOLHA DE SÃO PAULO