A semana de 4 dias está chegando
Os Emirados Árabes Unidos foram o país
pioneiro em matéria de apenas quatro dias de trabalho na semana.
Por lá, todos
os funcionários de órgãos públicos trabalham dentro desse modelo com apenas 36
horas semanais.
Testes já foram realizados em nações como como Bélgica,
Islândia e Suécia, além do Reino Unido, sendo que neste último 92% das empresas
optaram pela nova modelagem em definitivo ou decidiram continuar testando.
Agora, no segundo semestre, a novidade deverá chegar ao Brasil.
O Brasil entra na roda sediando, entre junho e
dezembro, um experimento que testará o modelo de trabalho semanal de
quatro dias.
A iniciativa é uma parceria entre a organização 4 Day Week, que
conduz testes globais sobre a carga horária reduzida, e a brasileira Reconnect
Happiness at Work.
Os testes, como os que terão logo início no Brasil, são feitos
para dizer se a semana de 4 dias é possível na prática e não apenas na teoria
defendida pelos favoráveis às mudanças.
A jornada de trabalho menor tem foco
principal no aumento da produtividade.
Não é tirar um dia da semana, mas
redesenhar nossa forma de atuar, fazendo uma melhor gestão de tempo,
automatizando processos, delegando e, principalmente, revendo prioridades.
Segundo pesquisa da McKinsey com 15 mil
funcionários de 15 países, 59% passaram ou estão passando por um desafio à sua
saúde mental.
O levantamento aponta ainda que funcionários que estão
enfrentando tal situação têm uma chance quatro vezes maior de sair da
empresa e duas vezes maior de estar desengajados no trabalho.
Ou seja, os
desafios de saúde mental estão impactando e custando muito para as
organizações, além dos impactos na sociedade.
ABRH