Ações sustentáveis definirão futuro de pequenas
empresas.
Práticas incluem
apoio à comunidade e redução do consumo de água e energia.
A pandemia acelerou
um cenário que já vinha sendo discutido, especialmente nos últimos três anos:
para sobreviver, pequenos e médios negócios têm de criar práticas de
sustentabilidade.
A análise é de
especialistas, advogados e consultores que atuam com práticas de ESG (ambiental, social e governança corporativa, na
tradução do termo em inglês), além de empreendedores de pequeno e
médio porte que que já aderiram a essas ações.
As práticas incluem
regras de transparência com fornecedores e consumidores, reciclagem de produtos
e reaproveitamento de insumos, apoio à comunidade e preocupação com a diversidade.
O investimento em
empresas com essa prioridade chama atenção.
Startups brasileiras com soluções
para melhores práticas ESG receberam cerca de US$ 900 milhões de 2017 a 2021,
segundo mapeamento da empresa de inovação aberta Distrito.
A maior parte foi
investida naquelas com ações para a área social.
Negócios que
integram sustentabilidade às suas estratégias promovem a inovação, aumentam a
produtividade e conseguem gerar mais valor a médio e longo prazo.
Um estudo da
Universidade Harvard, em parceria com a London Business School, analisou 180
empresas americanas nas mesmas condições financeiras durante 15 anos. Metade
delas, que tinham práticas ESG, conseguiram resultado financeiro 40% superior.
Se, por um lado, os
grandes têm orçamentos maiores e setores dedicados à sustentabilidade, os
pequenos negócios têm mobilidade, menos burocracia e estão próximos dos
consumidores.
FOLHA DE SÃO PAULO