O rombo
da Previdência Social atingiu, em 2016, o pior patamar em 22 anos: R$ 149,7
bilhões, ou 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi a primeira vez na História
em que o déficit ficou acima de R$ 100 bilhões. E a Previdência urbana, depois
de sete anos de superávits, voltou a registrar saldo negativo, de R$ 46,3
bilhões, ou 0,7% do PIB.
Para economistas, o rombo na Previdência urbana devem-se
a sua estrutura, que permite aposentadorias precoces e com valores muito altos
para os padrões internacionais, inviabilizando sua sustentabilidade ao longo do
tempo. E ele só não se agravou antes porque o boom da formalização do mercado
de trabalho, entre 2009 e 2015, aumentou a arrecadação e mascarou o problema.
O Globo