Bolsa passa por ressaca pós-feriado e
cai mais de 2% na semana.
Ibovespa: -0,48% (98.363 pontos)
Dólar: +0,25% (R$ 5,33)
Resumo:
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Bolsa fecha a semana com queda de
2,84%, puxada por queda em ações de empresas de tecnologia nos EUA e
desvalorização do petróleo;
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dólar pressiona e sofre alta
acumulada de 0,47% ao longo da semana;
·
Brasil tem menor média móvel de novos
casos de coronavírus, mas mortes já passam de 129 mil;
·
setor de serviços cresce 2,6% em
julho, mas ainda não se recuperou da pandemia;
·
desemprego na pandemia tem leve queda
na terceira semana de agosto, diz IBGE.
Às
vezes a ressaca dura mais do que nosso corpo está acostumado.
Que o diga o
Ibovespa, principal índice da Bolsa, que passou a semana pós-feriado com aquela
dor de cabeça típica e acumulou a maior perda semanal em 17 semanas: -2,84%.
Das 77 ações listadas, 62 fecharam no vermelho
No
pregão desta sexta-feira (11), a queda só não foi maior por causa da alta de
mais de 5% nas ações da Vale (que representam 10,369% da carteira teórica
Ibovespa), conseguindo fazer o índice virar para a alta por um tempo.
Porém,
muitos fatores influenciam as subidas e descidas, e a mineradora não conseguiu
segurar o jogo sozinha.
Um
deles é o mercado financeiro internacional, especialmente o estadunidense.
Quem
acompanhou sabe que as bolsas de Wall Street sofreram um grande
baque por causa do derretimento de ações de empresas de tecnologia.
Elas
aconteceram, em partes, porque os investidores parecem céticos em relação à
recuperação econômica mundial depois da crise provocada pelo coronavírus –
visão reforçada pelo próprio Federal Reserve, o Fed, banco central dos Estados
Unidos.
Então, eles aproveitaram para vender as ações que tinham e realizaram o
lucro, causando boa parte da queda que assistimos ao longo destes quatro dias.
Essa
visão acabou contagiando o resto do mundo, inclusive nosso mercado financeiro.
Juntou-se a este temor toda a discussão sobre as contas públicas brasileiras e
às quedas que a Petrobras sofreu nos últimos dias e o resultado foi a queda
acumulada.
Já o
dólar segue subindo, o que tem efeitos além da Bolsa de Valores – que o digam
os preços de alimentos como trigo nos supermercados.
Na semana, a moeda
estadunidense teve valorização de 0,47% ante o real.
FINANÇAS FEMININAS