RESUMO DO DIA


Voto impresso é derrotado na Câmara, e O Assunto analisa desfile militar horas antes da votação da PEC.

Senado revoga Lei de Segurança Nacional, que agora vai à sanção de Bolsonaro.

Na CPI da Covid, Jailton Batista depõe sobre medicamento ineficaz. Brasil completa 11 dias com média móvel abaixo de mil.

  • Urna Eletônica

Em derrota para Bolsonaro, o plenário da Câmara rejeitou ontem a PEC do voto impresso. 

A proposta era defendida pelo presidente e foi analisada em plenário mesmo após ser derrubada por comissão especial. 

A decisão encerra a tramitação da proposta e mantém o formato atual de apuração eletrônica.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve procurar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para colocar ponto final e pacificar os ânimos em relação ao assunto.

  • O Assunto: Bolsonaro e as Forças Armadas 

"Fraqueza travestida de força." É assim que Raul Jungmann, ex-deputado e ex-ministro da Defesa, classifica o desfile militar de terça-feira em Brasília, que aconteceu horas antes de a Câmara votar a PEC do voto impresso.

Para Jungmann, o presidente faz uso "inadequado e equivocado" das forças militares e tenta provocar tumulto ao constranger o Congresso. 

Ele também chamou atenção para a hipótese de Bolsonaro incitar distúrbios caso seja derrotado nas urnas em 2022. "Estaremos diante de um impasse constitucional.

  • Lei de Segurança Nacional

O Senado revogou ontem a Lei de Segurança Nacional, criada em 1983, quando o Brasil ainda vivia sob a ditadura militar. 

Os senadores adicionaram ao texto 10 crimes contra a democracia e cidadania, e agora o projeto vai à sanção de Jair Bolsonaro. Entenda o que é a lei.

  • CPI da Covid

CPI recebe hoje Jailton Batista, diretor executivo da Vitamedic, empresa que comercializa o medicamento ineficaz para a Covid-19 e que fez parte do tratamento precoce defendido por Jair Bolsonaro. 

A comissão quer apurar as ações do governo no enfrentamento à pandemia, em especial no agravamento da crise sanitária no Amazonas. 

Na semana passada, a CPI recebeu vídeos em que médicos da força-tarefa do Ministério da Saúde orientavam profissionais da saúde para o uso do tratamento sem eficácia, às vésperas do colapso no sistema de saúde no estado.

E ontem...

O coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida recorreu cerca de 50 vezes ao direito ao silêncio para não responder a perguntas da CPI da Covid e não deu detalhes da reunião com a Davati. 

Em depoimento aos senadores, ele disse que a reunião no Ministério da Saúde em março deste ano tinha o objetivo de tratar sobre a compra de vacinas pelo setor privado.



G1
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