BRF: Cresce o apoio à Previ e Petros, mas...


A Tarpon, terceira maior acionista da BRF e aliada histórica do empresário Abílio Diniz no comando da companhia, aceita sentar à mesa para conversar e conhecer as propostas da Previ e Petros para o futuro da empresa, relata o VALOR ECONÔMICO. Fontes ouvidas pelo jornal admitem, contudo, que ela não estaria disposta a negociar a ponto de ceder o seu assento no conselho de administração, do qual os fundos de pensão desejam ver afastados todos os atuais integrantes.

A crise na empresa se precipitou com a divulgação na semana passada de um prejuízo de R$ 1,1 bilhão sofrido em 2017, seguido no último sábado de uma carta da Petros e da Previ pedindo a convocação de uma Assembleia destinada a decidir sobre o afastamento da atual gestão, em especial de Abílio Diniz do cargo de presidente do conselho de administração. O quadro se complica um pouco mais, sublinha O GLOBO, com a pressão simultânea dos sindicatos dos trabalhadores em protesto contra o não pagamento do valor referente à participação nos lucros e resultados. Como teve prejuízo, a companhia acena com R$ 450 por empregado para premiar o “esforço”. Lideranças sindicais lembram que a PLR não deixou de ser paga nem em 2016, quando também foi declarado prejuízo.

 

Mas há uma diferença de tom no noticiário dos jornais. Enquanto no VALOR ECONÔMICO o Presidente da AMEC, Mauro Cunha, aparece dizendo haver um maior apoio dos minoritários à posição reformista da Petros e Previ, mas que isso não significa que os pequenos investidores estejam unânimes contra Abílio Diniz, a FOLHA DE S. PAULO e O ESTADO DE S. PAULO mostram uma versão crescentemente mais favorável aos fundos de pensão, que tenderiam assim a ganhar a guerra.

Num ponto todas as versões parecem concordar: além de ouvir a Previ e a Petros, é preciso conhecer os planos do novo CEO da companhia, José Aurélio Drummond.



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