BNDES


BNDES avalia uso de seguro em financiamentos.

Banco estatal e Susep, a agência dos seguros privados, devem definir novo modelo de garantia a operações de crédito

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) avalia ampliar o uso do seguro garantia como forma de turbinar a concessão de crédito.

Hoje, o banco estatal prefere a fiança bancária, que facilita a execução das garantias. No entanto, com o novo marco sancionado pelo presidente Lula, o seguro ganhou força.

No mercado, o seguro garantia ainda é pouco utilizado, mas, segundo Roque Melo, presidente da Comissão de Risco de Crédito e Garantia da Federação de Seguros Gerais (FenSeg), com o novo marco, a apólice passa a ser um título de execução extrajudicial, o que garante rapidez para converter a garantia em dinheiro.

Pelo seguro, o banco recebe imediatamente o pagamento caso haja calote do tomador. 

Posteriormente, a seguradora pode executar garantias para cobrir integralmente, ou parcialmente, suas perdas.

Segundo a entidade, atualmente o motor desse mercado é o setor público. 

Entre janeiro e agosto deste ano, foram R$ 2,3 bilhões arrecadados em apólices envolvendo obras e serviços públicos –mercado que cresceu 29% em relação ao mesmo período do ano passado. 

No setor privado, o seguro garantia arrecadou somente R$ 380 milhões.



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