Despesas com previdência e BCP continuam subestimadas, acreditam XP,
Santander e especialistas
As despesas com o pagamento dos benefícios previdenciários e o BPC, que
ao menos em tese não podem apresentar um crescimento real acima do limite de
2,5% por força dos compromissos assumidos com o arcabouço fiscal, continuam
sendo motivo de preocupação mesmo depois de ter o Governo elevado a projeção
dos gastos em cerca de R$ 9 bilhões.
Para os especialistas ouvidos pelo jornal, as despesas continuam
subestimadas.
O economista Rogério Nagamine estima que a despesa com benefícios
previdenciários está subestimada na peça orçamentária em pelo menos R$ 10
bilhões, mesmo considerando o ajuste proposto na quarta-feira (12) pela equipe
econômica.
No caso do BPC, a subestimativa seria de R$ 5 bilhões. Segundo o
jornal, claras diferenças persistem também pelos cálculos da XP e do Santander.
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