Para
inovar é preciso trabalhar a cultura corporativa e não apenas focar na
tecnologia
A pandemia forçou as empresas a acelerar os seus movimentos de
transformação digital. Eles ocorreram repentinamente, de forma intensa e, na
maioria das vezes, desorganizada.
É assim
que acontecem as grandes mudanças empurradas por fatores externos, começa
dizendo Betania Tanure, doutora, professora e consultora da BTA.
Ela em seguida alerta que não basta atingir a transformação
digital, é preciso que ela se torne perene, e isso não ocorrerá sem a
consistência da lógica organizacional, da cultura da empresa e da competência
da estrutura de liderança.
Para ela, "se falamos em cultura falamos em lideranças, em
pessoas, em modelos de negócio e em vantagens e desvantagens competitivas.
Portanto, a transformação digital não será perene se a mudança em curso focar
apenas a tecnologia, o lado hard. Muitas empresas iludem-se ao acreditar nessa
perenidade sem as devidas condições de contorno".
E uma das âncoras desse mundo novo são as relações de confiança.
É mais difícil construir confiança digitalmente, ela se torna mais efêmera.
Falta o “olho no olho”, a leitura da linguagem do corpo.
VALOR ECONÔMICO