Ataques cibernéticos crescem 16% no Brasil
País é o segundo na AL em registro de ataques
Os números envolvendo tentativas
de crimes cibernéticos são expressivos e justificam a forte mobilização para
buscar soluções que protejam as organizações.
No ano passado, houve cerca de
360 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos aos sistemas de empresas e
organizações na América Latina e Caribe, segundo levantamento da empresa de
soluções de cyber segurança.
No ranking da América Latina e
Caribe, o Brasil é o segundo com mais registros de ataques cibernéticos, com
103,1 bilhões de tentativas, um aumento de 16% em relação ao que foi registrado
em 2021.
No México, país que lidera o ranking, foram 187 bilhões de tentativas
em 2022.
“Os números explicam a razão de
o tema cyber segurança estar na pauta de todos os agentes do setor e precisa
ser enfrentado com urgência.
O cenário dos riscos cibernéticos evoluiu
rapidamente por conta da digitalização dos processos e foi agravado pela
pandemia”, comentou o diretor técnico da Confederação Nacional das Seguradoras
(CNseg), Alexandre Leal.
Em termos de coberturas desse
tipo de risco, o diretor informou que, em 2022, o valor arrecadado foi de R$
170 milhões e o total de indenizações pagas chegou a R$ 64 milhões, o que
demonstra ser um ramo ainda incipiente, mas com potencial de crescimento.
FGV defende marco para a cibersegurança
O Brasil precisa começar
urgentemente um debate sobre como estabelecer um "Marco de Cibersegurança
e Soberania Digital" no País, defende estudo produzido pelo Centro de
Tecnologia e Sociedade (CTS) da Escola de Direito da FGV.
O levantamento lembra que
houve 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no Brasil apenas no
ano de 2022.
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