Susep
e seguradoras preparam salto tecnológico em novembro.
O
setor de seguros está prestes a iniciar uma mudança que pode significar seu
maior salto tecnológico.
A partir de novembro, as apólices terão de ser
incluídas no novo Sistema de Registro de Operações (SRO), por meio do qual
a Superintendência de Seguros Privados (Susep) pretende ampliar a capacidade de
supervisão e, ao mesmo tempo, viabilizar novos modelos de negócios, lançando
luz sobre algo que está perto de acontecer a um segmento tão próximo do nosso.
O
Sistema de Registro de Operações (SRO) dará ao regulador acesso a informações
das seguradoras em tempo real, facilitando o controle de riscos.
As
apólices passarão a ser padronizadas e cadastradas em centrais registradoras no
momento em que forem geradas, com atualizações sempre que houver um sinistro.
Dessa forma, a Susep terá, de forma constante, uma visão ampla do setor. No
sistema em uso atualmente, o regulador recebe os dados com defasagem de um mês
e num formato pouco amigável.
“Hoje, há uma situação em que temos os dados, mas
não as informações”, afirma a superintendente da Susep, Solange Vieira.
Solange,
diz o jornal, enfrentou com dureza a resistência das seguradoras ao novo
modelo.
Para
Solange, a adoção do SRO vai melhorar a comunicação entre Susep e empresas,
derrubar preços e ajudar a dobrar o mercado de seguros num prazo de cinco anos
- o setor movimentou R$ 270,1 bilhões em 2019, sem contar saúde suplementar e
DPVAT “A tecnologia vai permitir que as seguradoras ousem mais nos
produtos”, diz.
“Quando o risco é maior, o preço é mais alto. Com o SRO, vão
poder enxergar melhor os clientes e precificar perfis específicos de forma mais
adequada.”
VALOR ECONÔMICO