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O Banco
do Brasil assegurou que não obrigará funcionários a reduzir a jornada de
trabalho ganhando menos. A garantia foi dada a representantes de sindicatos que
passaram o dia reunidos com a direção da instituição financeira para discutir o
plano de reestruturação do banco que prevê um plano incentivado de
aposentadorias para 18 mil empregados e o fechamento de 402 agências em todo o
país.
De acordo
com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf),
vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Banco do Brasil garantiu
que, no remanejamento decorrente da reestruturação, o funcionário poderá optar
em permanecer na jornada de oito horas, sem ser obrigado a migrar para a
jornada de seis horas. Os funcionários das áreas afetadas pelo fechamento das
agências terão prioridade no sistema interno de recrutamento, concorrência e
seleção do banco para serem realocados.
Em
relação ao plano de aposentadoria incentivada, a Contraf-CUT informou que o
banco concordou em cumprir os regulamentos do plano de previdência complementar
de cada funcionário. O tempo que o funcionário trabalhou no banco depois de
conquistar o direito à aposentadoria será incorporado às indenizações.
Na
reunião, os representantes dos trabalhadores cobraram garantias de que os
funcionários que tiverem cargos e funções cortadas sejam mantidos na mesma
localidade sem cortes de salário. A reivindicação também vale para os
empregados que ficarem de excedentes em cada agência.
IstoÉ