REFORMA TRIBUTÁRIA


O IMPACTO DA REFORMA NO MERCADO

A aprovação da Reforma Tributária na Câmara que atraiu a atenção do mundo político e econômico também foi acompanhada de perto pelos agentes financeiros.

A avaliação é de que o avanço da proposta que estava travada há 30 anos deve ser analisada de duas maneiras:

No curto prazo, significa uma melhora do ambiente econômico e cai como um colírio para os olhos do investidor estrangeiro. 

O primeiro impacto apareceu na queda das taxas de juros futuros, que é boa notícia para os ativos da Bolsa.

Quando se trata do efeito da mudança dos tributos nas empresas, algo que deve começar em 2026 e acabar só em 2033, as casas buscam prever os setores que devem ganhar e os que devem perder com a Reforma.

  • Analistas do Goldman Sachs identificam as empresas de serviços como possíveis pressionadas a aumentar os preços para compensar os maiores impostos, com consequente redução da demanda.
  • Os segmentos mais tributados do setor industrial, por outro lado, devem observar uma queda na carga tributária.
  • Também fazem parte dessa categoria empresas produtoras de itens que terão alíquota zerada na cesta básica e de serviços que terão alíquota reduzida, como de saúde e educação, por exemplo.

Para depois: com a eventual aprovação da atual proposta que altera os tributos sobre consumo, o governo pretende votar ainda neste ano a segunda fase da Reforma, relativa ao Imposto de Renda (IR).

  • Essa deve atrair mais atenção do mercado financeiro, por poder alterar a tributação sobre itens como dividendos, juros sobre capital próprio (JCP) etc.


FOLHA DE SÃO PAULO
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