Entre recrutadores vem
crescendo comentários negativos feitos nas redes.
De fato, nos últimos meses,
diversos usuários nas redes sociais - em sua maioria, Millennials, nascidos
entre 1980 e 1994 - têm compartilhado suas experiências trabalhando com pessoas
da geração Z, e todos reclamam da mesma coisa: a falta de habilidade desses
jovens ao usar computadores de mesa, desses que têm Windows como sistema
operacional e que exigem tarefas em processadores de texto e planilhas.
Um especialista observa que
dificuldades enfrentadas ao usar softwares específicos são multifatoriais,
abrangendo desde o desenvolvimento cognitivo e psicomotor até experiências
limitadas com tecnologia, interfaces não intuitivas, excesso de informações,
variações nas motivações e no engajamento, diferenças individuais em estilos de
aprendizagem, e a falta de acessibilidade e design universal nos softwares,
detalhou.
Uma dificuldade muito citada,
por exemplo, envolve o Excel, para mexer com planilha, e o Photoshop em tarefas
de design gráfico.
Mas o mais estranho foi trazido
por pesquisa feita em dezembro último, nos EUA, onde foram ouvidos 800
recrutadores. Segundo eles, ao menos em 20% das empresas que oferecem vagas os
jovens da geração Z levaram pai ou mãe junto para participar da entrevista de
emprego.
O ESTADO DE SÃO PAULO