NA MIRA DO MERCADO


Na opinião do economista Ricardo Amorim, o setor automotivo brasileiro deve crescer dois dígitos em 2026.


A inflação em queda abre espaço para a redução da Selic e sempre que os juros caem, o crédito automotivo dispara. Isso significa mais vendas de carros, caminhões e ônibus.

Ao mesmo tempo, vivemos uma transformação histórica: o avanço dos veículos elétricos e a expansão acelerada da infraestrutura de carregamento.

Com novas montadoras chegando, especialmente chinesas, 2026 deve ser um dos anos mais fortes do setor e um dos motores do crescimento da economia brasileira

Paralelamente, após retirada parcial do tarifaço americano de 40% nas exportações brasileiras, produtos como carne bovina, cacau, café, frutas, açaí e outros foram desonerados.

Como fica o conjunto das exportações? Entenda o efeito real sobre o Brasil.

Hoje:
- 36% das exportações brasileiras aos EUA não pagam tarifa.

- 15% pagam 10%, abaixo da tarifa média dos EUA que é 15%, abrindo vantagem competitiva.

- 27% enfrentam tarifas horizontais, iguais para todos, gerando condição de igualdade de competição.

- 22% ainda sofrem com o tarifaço de 40% a 50%, resultando em um problema setorial.

Os Estados Unidos representam cerca de 10% das exportações totais do Brasil. Logo, 22% de 10% = 2% do total exportado ainda sob tarifaço. E o Brasil exporta 15% do PIB. Traduzindo: impacto macro limitado; impacto setorial/local ainda relevante.

O foco agora é diplomacia e articulação setorial para remover o restante.
Se você atua em setores afetados, planeje diversificação de mercados e ganhos de eficiência.




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