ANS adia aprovação de novo modelo que pode reduzir em 2% os reajustes dos planos de saúde


A notícia não atinge diretamente os planos de saúde em autogestão de entidades fechadas mas ainda assim interessa saber: a ANS adiou, em razão da divergência aberta por dois de seus diretores, a decisão de as operadoras passarem a utilizar um novo modelo de reajuste que implicaria na redução do aumento em torno de dois pontos percentuais, informa o VALOR ECONÔMICO.

Como o reajuste no ano passado ficou em 13,55% e o de 2018 deverá girar em torno desse mesmo percentual, a impressão é que, com a entrada em vigor do novo modelo, a majoração anual passe a ficar  em torno de 11%.

Hoje, o aumento é fixado com base em uma média dos reajustes dos planos coletivos, negociados entre as operadoras e as empresas que são suas clientes, sem qualquer interferência da ANS. Pelo novo modelo, passariam a ser considerados a variação de 3 fatores:  custo médico-hospitalar no período, faixa etária dos participantes e   um índice de produtividade. Para os dois diretores que abriram divergência, porém, faltou nesse segundo caso transparência no tocante à metodologia utilizada, que teria sido desenvolvida às pressas e sem as devidas análises de impacto.

Para esses dois diretores, se o novo modelo passar sem esses cuidados a oferta de planos individuais tenderá a tornar-se ainda mais restrita.



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