Pessoas físicas
buscaram mais os feirões e os canais das instituições
Mais pessoas buscaram acordos para renegociar dívidas nos últimos meses
de 2018, segundo os bancos.
Grande parte dos inadimplentes aproveita os feirões de fim de ano
promovidos por birôs de crédito e entidades de defesa do consumidor, segundo
Simão Kovalski, diretor de reestruturação de ativos operacionais do Banco do
Brasil.
Além de reduzir multas e juros, as instituições financeiras costumam
aproveitar os eventos para alongar prazos e dar períodos de carência para o
início do pagamento das parcelas.
“Só em dezembro negociamos mais de R$ 10 milhões. No mesmo período de
2017 foram R$ 6 milhões”, diz Kovalski.
“Em novembro e dezembro, o volume de pessoas que procurou solucionar
pendências pela internet e por smartphones cresceu 27% na média diária,
principalmente nas pessoas físicas de baixo varejo [com dívidas menores].”
O Itaú Unibanco, que promove desde outubro um feirão próprio, registrou
incremento de 32% na procura por centrais de negociação ao se considerar todos
os canais, inclusive agências físicas.
FOLHA DE SÃO PAULO