PIX


Bancos poderão reter operações suspeitas no Pix por até 72h.

BC publicou nesta terça mais uma série de medidas para aumentar segurança do sistema e evitar crimes

O BC (Banco Central) publicou nesta terça-feira (28) mais uma série de mudanças nas regras do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, para aumentar a segurança e evitar crimes e fraudes

Uma delas permite que o banco retenha uma operação suspeita de fraude por até 72 horas.

As medidas começam a valer a partir de 16 de novembro.

"A opção irá permitir que a instituição realize uma análise de fraude mais robusta, aumentando a probabilidade de recuperação dos recursos pelos usuários pagadores que foram vítimas de algum crime. 

Sempre que o bloqueio cautelar for acionado a instituição deverá comunicar imediatamente ao usuário recebedor", justificou o BC.

As mudanças foram anunciadas em 27 de agosto após pressão dos bancos diante da explosão de fraudes, sequestros e outros crimes envolvendo o Pix.

Parte dessas iniciativas foram formalizadas na semana passada, incluindo a determinação do limite de R$ 1.000 para operações em canais digitais com Pix e TED (Transferência Eletrônica Disponível) entre pessoas físicas realizadas à noite, entre 20h e 6h. 

A regra entra em vigor em 4 de outubro.

Nessa segunda leva de normas, o BC também tornou obrigatória a notificação de infração, que antes era facultativa.

"Esse mecanismo permite que as instituições registrem uma marcação na chave Pix, no CPF/CNPJ do usuário e no número da conta quando há fundada suspeita de fraude. 

Essas informações serão compartilhadas com as demais instituições sempre que houver uma consulta a uma chave Pix, dando mais subsídios aos mecanismos de prevenção à fraude das instituições", explicou o BC.

Além disso, a autoridade monetária criou nova funcionalidade que permite a consulta de informações vinculadas às chaves Pix para fins de segurança.



FOLHA DE SÃO PAULO
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