Reforma da Previdência 1


Em reunião ontem com sua equipe mais próxima, o presidente Jair Bolsonaro disse a seus ministros que o momento é de "foco na pacificação" e "foco da Previdência", sinalizando que deseja dar como superado o embate nos últimos dias travado com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os participantes da reunião disseram que a avaliação de todos foi na direção de "não jogar mais lenha na fogueira" e "buscar uma pacificação para focar no que importa agora, a reforma da Previdência".

Depois de criticar inexperiência do governo e dizer que deputados não querem 'toma lá, dá cá', mas sim 'gestos, atenção e diálogo', o Vice-presidente da Câmara e Presidente do PRB, Marcos Pereira, estimou em 50,  o número de votos que o governo teria hoje para aprovar a PEC da reforma da Previdência,

Frustrados com os tropeços políticos nos últimos dias, cona a jornalista Julia Duailibi em seu blog no portal G1,  integrantes do Ministério da Economia avaliam que alguma reforma será aprovada, já que hoje há uma convergência maior em relação ao tema, principalmente entre os parlamentares, prefeitos e governadores, que se beneficiam com as novas regras em relação a professores e policiais militares, categorias que têm impacto na folha de inativos.

 

A questão fundamental é: qual reforma sairá do Congresso. Por isso, a aposta no papel de Rodrigo Maia, Presidente da Câmara,  para evitar uma desidratação significativa do texto, num cenário em que o próprio presidente dá sinais de que não irá se envolver.

 




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