Mulheres que vivem intensamente a longevidade.

A atriz Zezé Mora, na flor de seus 75 anos e Lucy Kellaway, editora contribuinte do Financial Times e cofundadora da Now Teach, organização que ajuda profissionais experientes a se reciclarem como professores, são destaques em publicações.

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 Lucy diz que alguns gerontologistas começaram a subdividir os idosos em "velhos-jovens", que vão dos 60 até os 75 e brigam por atividade, saúde e produtividade, e os "velhos-velhos", que não brigam por nada disso. Embora não me incomode ser classificada como uma "velha-jovem", a frase não resume bem o que sinto no momento. Uma descrição melhor seria "adolescente idosa": o aparecimento recente de manchas de idade nas mãos me lembra que estou velha, enquanto meus desejos de ampliar os limites do que significa ter a minha idade é algo que fiz muito quando tinha 14 anos.

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Ela diz também que em vez de medir nossa idade pela quantidade de anos que já vivemos, ela sugere que pensemos em termos de quantos anos ainda temos. Isso soa banal, mas a mudança de perspectiva é estranhamente significativa. Certamente ninguém sabe quando vai morrer, mas há na internet várias calculadoras de expectativa de vida para nos dar uma pista. O algoritmo da empresa de seguros de vida Aviva me informa que chegarei aos 93 anos, o que significa que estou a 33 anos de minha morte.