Governo quer mudar MEI para aumentar formalização.
Ministro do
Trabalho defende alterações que possam barrar pejotização e elevar contratações
no país.
O Ministério do Trabalho e Emprego deve
debater mudanças nas regras do MEI (Microempreendedor Individual) com o
objetivo de ampliar o número de profissionais que buscam formalização e
diminuir a contratação por meio de PJs (Pessoas Jurídicas).
Em entrevistas, o
ministro Luiz Marinho defende, entre outras
medidas, formas de fazer com que os trabalhadores na informalidade ou
contratados de forma ilegal consigam se formalizar. E o MEI seria um caminho.
Dentre as
principais alterações estão elevar o valor-limite que autoriza o profissional a
abrir um negócio como microempreendedor individual e ampliar o número de
funcionários que o autônomo pode ter.
Segundo o Sebrae
(Serviço Brasileiro de Apoio Às Micro e Pequenas Empresas), o órgão tem
participado de debates e estudos sobre as mudanças, especialmente no último
ano, no âmbito de projeto de lei que tramita no Congresso.
O PLP 108/2021
reúne vários outros projetos com o objetivo de alterar a lei que permitiu a
criação do MEI.
A proposta é elevar a faixa máxima de faturamento dos atuais R$
81 mil por ano para R$ 130 mil anuais e permitir a contratação de até dois
funcionários. Hoje, o microempreendedor pode contratar apenas um.
FOLHA DE SÃO PAULO