Geração de
receita e discussões judiciais foram as áreas que receberam maior atenção nas
auditorias de companhias abertas no Brasil em 2017, segundo o Ibracon
(instituto do setor).
Ambas
apareceram em cerca de 30% dos 1.100 relatórios analisados pela entidade,
afirma Francisco Sant’Anna, presidente do Ibracon e membro do conselho da
Deloitte.
Auditores
precisam, desde 2016, detalhar quais pontos foram examinados com maior cautela
nas empresas reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários.
“O
relatório do auditor está diretamente ligado à conjuntura do país”, diz Valdir
Coscodai, sócio da PwC. A tendência é que a geração de receita fique cada vez
mais em evidência em um cenário de retomada, afirma.
Caso
a recuperação econômica do país siga abaixo do esperado, porém, auditores
deverão olhar mais para fatores relativos a passivos e avaliação de perdas em
ativos, diz Claudio Camargo, sócio da EY.
FOLHA DE SÃO PAULO