POLÍTICA
DE INVESTIMENTOS
Funpresp-Jud
divulga a Política de Investimentos 2025-2029
A
Política de Investimentos 2025-2029 da Funpresp-Jud já está disponível
para leitura no site da Fundação. Clique aqui! Ela foi aprovada pelo Conselho
Deliberativo na 12ª Sessão Extraordinária, realizada no dia 23 de dezembro de
2024.
A
Política de Investimentos é uma importante ferramenta de planejamento da
Fundação. Nela estão as diretrizes gerais para a gestão dos recursos
financeiros a serem administrados, que atualmente já superam R$ 4 bilhões.
O
documento tem como objetivo guiar a gestão para que sejam obtidos os melhores
desempenhos para os recursos dos participantes e dos patrocinadores, observando
os mais elevados níveis de prudência, bem como princípios de governança,
segurança, solvência, liquidez e transparência.
A
Política de Investimentos da Funpresp-Jud segue as normas as quais estão
submetidas as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) e dispõe,
em alguns casos, de limites ainda mais restritivos que os impostos pelos
normativos vigentes.
Atualmente,
a gestão dos recursos vem sendo realizada por meio de Carteira Própria e de
fundos de investimento abertos e exclusivos (com gestão própria e
terceirizada), sendo que a Fundação contrata somente instituições ou
administradores de carteiras ou fundos de investimento que estejam autorizados
e registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Cenário Econômico Prospectivo - O panorama para o período de 2025 a 2029 é marcado por
incertezas decorrentes de fatores que podem alterar profundamente a dinâmica
financeira global, tais como:
i) os esforços dos países para controlar a
inflação por meio da atuação dos bancos centrais, enquanto buscam
simultaneamente retomar o crescimento econômico; ii) o segundo mandato de
Donald Trump nos EUA, cujas ações, profundidade e forma de implementação ainda
dependem da maneira como serão efetivadas as promessas de campanha; e, iii) no
cenário doméstico, o risco fiscal é um fator importante a ser monitorado, com a
continuidade da deterioração das contas públicas representando uma ameaça para
a estabilidade econômica.
Além disso, persiste a dúvida quanto à eficácia das
medidas de contenção de gastos.
A possível persistência da desancoragem das
expectativas inflacionárias e as eleições de 2026 também serão elementos
cruciais na definição do ambiente econômico.
Metodologia para a Definição da Estratégia de Investimentos - Para a confecção da
proposta de alocação dos recursos a vigorar na Política de Investimentos, são
analisadas as perspectivas de retorno e risco dos ativos financeiros para um
horizonte de cinco anos, além de indicações obtidas a partir da metodologia de
construção de uma macroalocação de recursos por definição de uma Fronteira
Eficiente de Markowitz.
Basicamente, são efetuadas três
etapas:
i) Construção do ALM (Gerenciamento de Ativos e Passivos), com a
definição dos ativos mais eficientes para se fazer o “casamento” do passivo;
ii) Criação da Fronteira Eficiente; e, iii) Definição da Alocação Objetivo e
das Alocações Mínima e Máxima para cada segmento de aplicação de cada ente ou
perfil de investimentos.
É importante reforçar que a
Alocação Objetivo será perseguida ao longo do período de 2025 a
2029, porém dependente da concretização de cenário econômico condizente e
favorável à diversificação dos investimentos e alongamento de prazos dos ativos
de Renda Fixa.
No caso das metas de rentabilidade, essas também
serão perseguidas ao longo do período considerado, e de forma acumulada, mesmo
que eventualmente não sejam alcançadas em cada um dos anos (ano civil).
Perfis de Investimentos - Um dos assuntos de destaque da Política de Investimentos
2025-2029 é a previsão da implantação dos Perfis de Investimentos
referentes às Reservas dos Participantes para o segundo trimestre de 2025.
Os
referidos perfis também serão controlados de forma independente, havendo
completa segregação dos recursos entre eles e acompanhamento dos desempenhos de
maneira individualizada. Importante destacar que os Perfis de Investimentos a
serem adotados pela Funpresp-Jud utilizarão o Modelo Ciclo de Vida por meio
de Fundos Data-Alvo.
Monitoramento e Controle dos Investimentos - Os investimentos realizados pela
Funpresp-Jud são monitorados pelo Comitê de Investimentos (Coinv), órgão
consultivo da Diretoria Executiva.
O Coinv realiza reuniões periódicas para
avaliação do desempenho e das perspectivas dos investimentos, de oportunidades
de mercado, de cenários, das alocações dos recursos, além do acompanhamento da
aderência dos investimentos da Fundação à sua Política de Investimentos e à
legislação vigente.
A Fundação também conta com o Comitê de Stop Loss, com o objetivo de
reduzir o nível de risco dos investimentos, quando necessário e em momentos
especialmente turbulentos.
O controle interno dos riscos dos investimentos é realizado pela Gerência de
Controle de Riscos e Investimentos (Geris), que monitora os seguintes riscos
dos investimentos: mercado, sistêmico, crédito, liquidez, suitability,
imagem (em conjunto com a Gerência de Comunicação e Marketing - Gecom),
legal (em conjunto com a Gerência Jurídica - Gejur), operacional (em conjunto
com a Gerência de Controles Internos - Gecoi) e estratégico.
A leitura do documento é essencial e recomendada aos participantes
Funpresp-Jud, para que possam estar sempre bem-informados sobre a gestão do seu
patrimônio, bem como compreender os conceitos, premissas e estratégias
adotados.
FUNPRESP-JUD