À frente da Petros há pouco mais de duas semanas, Walter Mendes
quer trazer para o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras práticas que
adotou ao longo de sua carreira como gestor de recursos, em casas como Itaú
Unibanco e Schroders. Mendes diz que vai implantar alguns processos bastante
comuns às gestoras, mas que ainda não fazem parte do cotidiano da fundação. O
executivo citou como exemplo o estabelecimento de limites tanto para perda como
para ganhos com ativos investidos. "Não existe esse tipo de parâmetro
hoje. Qual é o orçamento de risco?", afirmou. Assim como a Petros, alguns
dos maiores fundos de pensão do país, como Postalis (Correios) e Previ (Banco
do Brasil), estão em busca do aperfeiçoamento de estruturas de governança
corporativa, processos e de mais transparência em um período em que são alvo de
críticas e investigações .
Valor