O Instituto Brasileiro de
Economia (IBRE), publica dizendo que o "a PEC da Previdência deve
ser desidratada e ter tramitação longa. Em evento no Rio, promovido
pelo jornal e pelo IBRE, os expositores firmaram o consenso de que a
reforma da Previdência virá, mas trazendo consigo uma economia inferior ao R$
1,1 trilhão projetados pelo Governo e demorando mais tempo para ser aprovada.
Os pesquisadores do IBRE,
Silvia Matos e Bruno Ottoni, defenderam que Bolsonaro deveria ter
proposto uma reforma mais simples, ao estilo do que fez Temer, para assim
destravar essa e as reformas seguintes e desse modo fazer a economia retornar
sua trajetória de crescimento. Como as coisas estão, a tramitação poderá
demorar e resultar em algo aquém da redução projetada nos gastos.
Cronograma feito por
aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indica que a
tramitação na Casa poderia se estender até setembro deste ano, contrariando as
expectativas do Governo.
De acordo com o
calendário montado pelo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), um dos cotados para
assumir a relatoria da proposta na comissão especial, com a ajuda de técnicos
da liderança do Democratas, a PEC só terminaria de ser votada no
Congresso inclusive apenas em dezembro de 2019.
O ESTADO DE SÃO PAULO