- Fornecedores de produtos de saúde se queixam
de câmbio e pagamentos
Associação do setor diz que empresas
começaram a receber comunicados de operadoras postergando pagamentos.
Apesar da forte demanda por
materiais no combate ao coronavírus, o setor de fornecimento de produtos para saúde está sofrendo, segundo a Abraidi (associação de
importadores e distribuidores).
Além do peso do câmbio, a queda no fornecimento
de outros insumos para procedimentos eletivos enxugou as receitas, segundo
Bruno Boldrin, diretor da entidade.
Ele diz que empresas do setor começaram a
receber comunicados de operadoras postergando pagamentos.
“Teremos
outro problema na saúde para lidar lá na frente se os fornecedores quebrarem
enquanto atravessamos a crise da Covid-19”, diz.
Procurada,
a Abramge (associação de planos de saúde) diz que situações semelhantes estão
acontecendo em todos os setores e desconhece qualquer postergação de
pagamentos.
A FenaSaúde (saúde suplementar) não manifesta.
- Empresas de recrutamento sentem sinais do
coronavírus nos negócios
Companhias demitem ou adiam novas
contratações.
A pandemia atingiu em cheio o
setor de recrutamento.
Os primeiros sinais de lentidão nas contratações por multinacionais
vieram em fevereiro, segundo Luiz Valentes, presidente do Talenses, que neste
mês cortou 30% de seus funcionários.
Diante do cenário de escassez, a Exec, também especialista em
recrutamento, cortou a jornada de trabalho em até 25%, segundo Carlos Altona,
sócio da empresa.
A 99 Jobs diz que metade das seleções em andamento passaram a
ser feitas pela internet, enquanto a outra parte foi adiada.
- Varejo do Brasil contraria expectativa e sobe
em fevereiro, ainda sem impacto do coronavírus
Volume de vendas teve alta de 1,2% e
foi o melhor resultado para o mês em quatro anos.
O
setor de varejo do Brasil surpreendeu e registrou alta das vendas em fevereiro,
no melhor resultado para o mês em quatro anos, ainda sem registrar os efeitos
do fechamento de lojas e comércios devido às medidas de combate ao vírus.
O
volume de vendas no varejo teve em fevereiro alta de 1,2% em relação a janeiro,
informou nesta terça-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Foi
o resultado mais forte para o mês desde 2016 e contrariou a expectativa em
pesquisa da Reuters de recuo de 0,3%.
Em
janeiro, as vendas caíram 1,4%, em dado revisado após o
IBGE informar anteriormente queda de 1%.
Em
relação ao mesmo período do ano anterior, as vendas tiveram alta de 4,7%, ante
estimativa de ganho de 2,10%.
- Libertas prorroga pagamento de
boletos vencidos em março
A Fundação Libertas prorrogou o
pagamento de boletos bancários vencidos no mês de março de 2020.
A medida é
excepcional diante do cenário atual de pandemia causado pela COVID-19.
Com
isso, os participantes de planos de previdência e beneficiários de planos de
saúde terão mais 15 dias para quitação de seus débitos, a contar da data de
vencimento do boleto.
Essa é uma das ações que a
Libertas tem adotado para reduzir os impactos da crise. Internamente, a
entidade implantou home office para 100% dos empregados; suspendeu o
atendimento presencial suspenso - antes mesmo do período de isolamento;
cancelou palestras na MGS; e prorrogou a campanha de migração para o MGSPrev
para 23 de agosto; além de suspender os programas presenciais oferecidos pelo
plano de saúde.
Em vídeo, o Presidente da Fundação Libertas, Lucas Nóbrega,
fala sobre o panorama da situação e as medidas adotadas pela empresa para
cooperar com o esforço e a dedicação de todos nesse momento de desafios.
- Previ suspende prestações de
empréstimos –
Também para mitigar os impactos da crise do novo
coronavírus, a Previ, assim como outras entidades, suspendeu as prestações de
empréstimo simples de maio e junho.
A medida foi aprovada pela Diretoria Executiva, e
tem como objetivo ajudar na preservação do fluxo de caixa dos associados, tanto
do Plano 1 quanto do Previ Futuro.
FOLHA DE SÃO PAULO