- IA arrisca 'disrupções
substanciais' nos mercados de trabalho, alerta autoridade do FMI.
Gita
Gopinath pede que governos criem novas regras visando a nova tecnologia.
Uma
alta funcionária do FMI alertou sobre o risco de "disrupções
substanciais nos mercados de trabalho" decorrentes da inteligência artificial generativa,
pedindo aos formuladores de políticas que criem regras rapidamente para gerir a
nova tecnologia.
Em
entrevista ao Financial Times, a segunda autoridade no comando do fundo, Gita
Gopinath, disse que os avanços da IA, especialmente os baseados em grandes
modelos de linguagem, como o ChatGPT, podem aumentar a produtividade e a
produção econômica, mas alertou que os riscos são "muito grandes".
"Há
uma tremenda incerteza, mas isso (...) não significa que podemos nos dar ao
luxo de esperar e pensar nas políticas que iremos implementar no futuro",
disse Gopinath, primeira vice-diretora-gerente do FMI.
- Líderes de corporações acreditam que a IA ameaça a humanidade.
Levantamento divulgado em um evento ocorrido
nos EUA e chamado de Yale CEO Summit diz que 42% dos CEOs entrevistados
acreditam ter a inteligência artificial (IA) potencial para destruir a humanidade
no prazo de 5 a 10 anos.
"É bastante sombrio e alarmante",
reagiu o professor de Yale Jeffrey Sonnenfeld.
Vale lembrar que a notícia publicada hoje em
jornal se soma a outras onde especialistas ouvidos nas últimas semanas têm dito
basicamente o mesmo, com pequenas variações.
FOLHA DE SÃO PAULO