PETROBRAS


Pedido de revisão em política da Petrobras se espalha por setores da economia.

Indústrias afetadas reclamam do aumento dos preços dos combustíveis e do asfalto.

As pressões por revisão na política de paridade internacional de preços da Petrobras deixaram de ser um discurso vinculado aos caminhoneiros e começam a se espalhar por diversos setores da economia.

Marco Aurélio Barcelos, diretor-presidente da ABCR (associação de concessionárias de rodovias), diz que há um alerta vermelho no setor em relação ao aumento nos preços.

"O setor de concessão de rodovias reconhece que o aumento expressivo do preço do CAP [cimento asfáltico de petróleo] nos últimos meses tem prejudicado as concessões. Isso impacta a sustentabilidade financeira dos projetos", diz.

"Nós estamos reféns de uma atuação praticamente monopolista. 

A Petrobras é a única provedora nacional desses insumos e todo o setor fica refém da política que ela estabelece em relação a esses insumos", diz.

O diretor da ABCR afirma que há conversas com o Ministério da Infraestrutura e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) sobre alternativas para contornar a situação, que atinge contratos vigentes e futuros.



FOLHA DE SÃO PAULO
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