Estudo divulgado por
pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da University
College London (Reino Unido), identificou que os fatores que aumentam o risco
de fragilidade na velhice são diferentes entre homens e mulheres, sendo elas as
mais afetadas.
São elas em maior número vítimas de perda de peso involuntária,
fadiga, fraqueza muscular, diminuição da velocidade de caminhada e baixa
atividade física.
É para entender
melhor esse novo cenário e se preparar para ele que a economia do cuidado vai
tomando corpo, especialmente na última década.
Segundo a professora Nancy
Folbre, da Universidade de Massachusetts, “sabemos, por exemplo, que hoje mais
pessoas trabalham no setor de saúde do que nas indústrias siderúrgica e
automobilística combinadas, nos Estados Unidos".
Curiosamente, esse
mercado cresce na ocupação da mão de obra feminina, mas, como já se observa em
países asiáticos, também se intensifica a robotização das atividades domésticas
de uma maneira geral.
Para a socióloga canadense Ito Peng, do Centro de Política
Social Global da Universidade de Toronto, “as políticas públicas têm reagido
muito lentamente frente a esse quadro de transformações.
Em parte porque tanto
a população como os governos só recentemente começaram a vislumbrar a
importância da economia dos cuidados.
Em parte, também, porque muitos ainda se
agarram à visão de mundo do século XX, em que o setor manufatureiro era o motor
da economia, enquanto o setor de cuidados é visto como amorfo e de difícil
definição.”
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