Os
fundos de previdência tiveram entrada líquida de R$ 1,33 bilhão em janeiro,
informa a Anbima.
Além de adicionar cerca de 400
mil novos participantes, o segmento inverteu no ano passado a trajetória da
captação de recursos, que cresceu tanto no comparativo bruto quanto no líquido
– considerando resgates, o que empurrou as reservas para o patamar histórico de
quase R$ 1 trilhão.
“O desempenho do setor em 2018
já apontava para uma recuperação, que se confirmou no ano passado.
O mercado
retomou seu ponto de equilíbrio de crescimento pela procura de planos de
previdência.
Em 2020, esperamos um resultado ainda melhor”, diz o presidente da
Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Jorge Nasser.
No ano passado, os novos
depósitos em planos de previdência privada aberta somaram R$ 126,4 bilhões,
expansão de 16,9% frente a 2018.
A captação líquida, que considera os resgates
realizados no período, foi de R$ 55,5 bilhões, consolidando uma expansão de
40,4% – ante uma queda anual de mais de 30% em 2018, na mesma base de
comparação.
O crescimento das contribuições
levou as reservas acumuladas pelos participantes do sistema para o patamar de
R$ 946,8 bilhões.
“A indústria ruma para superar a marca de R$ 1 trilhão em
reservas, o que mostra o vigor do setor neste momento de recuperação da
economia”, avalia Nasser.
Ele chama atenção para o
aumento de participantes no sistema, que nos últimos anos teve de diversificar
seu portfólio e baixar o custo da gestão para reter sua base frente à
propagação de casas que ofereciam fundos e planos sem taxa de carregamento e um
pedágio menor pela gestão dos ativos.
VALOR ECONÔMICO