BANCOS GANHAM MAIS UMA NA JUSTIÇA.
A Justiça de São
Paulo concedeu ao Bradesco a restrição dos bens dos
conselheiros fiscais da Americanas, como garantia à dívida que a
varejista tem com o banco.
- Na prática, a decisão
funciona como um "aviso à praça": quem comprar um dos bens dos
conselheiros está avisado que poderá ter o referido bem arrestado no
futuro, como indenização.
- Os conselheiros fiscais
Carlos Alberto de Souza, Pedro Carvalho de Mello, Peter Edward Cortes
Marsden Wilson, Ricardo Scalzo e Vicente Antonio de Castro Ferreira se
tornaram alvo de protesto judicial.
- A Americanas disse que a
decisão não bloqueia os bens dos conselheiros, mas "torna pública a
existência do referido protesto."
Dobradinha: essa é a
segunda vitória consecutiva que os bancos têm contra a Americanas na Justiça.
As instituições financeiras são as maiores credoras da varejista e afirmam que
houve fraude na gestão da companhia.
- A varejista tenta concentrar
todos os processos referente ao caso no Rio, cidade onde está a sua sede e
onde ela tem mais influência.
- Os bancos, que na ação foram
representados por Febraban (federação dos bancos), Itaú, Santander e
Bradesco, preferem a arena judicial paulistana.
FOLHA DE SÃO PAULO