CORONAVÍRUS


Levantamento mostra que comércio aberto não evita perdas econômicas com coronavírus.

Países com baixo isolamento social têm projeção de queda no PIB semelhante a vizinhos mais rigorosos

Países que adotaram isolamento social mais brando devem sofrer impacto econômico similar a nações vizinhas que foram mais rigorosas na quarentena. 

No caso de Suécia, Brasil e Chile, as medidas não foram suficientes para frear o avanço do coronavírus, e os três, para além das perdas econômicas, apresentam taxas de mortalidade substancialmente maiores do que países fronteiriços.

Mesmo a Alemanha, menos rigorosa na quarentena mas exitosa no combate à Covid-19, anunciou recessão no último trimestre e deve ter queda no PIB similar à média da Europa.

Citada pelo presidente Jair Bolsonaro como exemplo na pandemia, a Suécia, que teve regras de isolamento social mais brandas que seus vizinhos escandinavos, terá impacto econômico semelhante ou pior, segundo o previsão do FMI.

O país manteve estabelecimentos abertos, escolas funcionando e nem mesmo chegou a indicar oficialmente o uso de máscara pela população. 

Por lá, o isolamento social se parece mais com uma recomendação do governo a seus cidadãos do que com uma política efetiva de Estado.

Dados anônimos de mobilidade de usuários do Google mostram que os suecos reduziram suas atividades, mas foram mais às ruas que dinamarqueses, finlandeses e noruegueses, cujos governos implantaram maiores restrições.

O efeito da pandemia em termos econômicos, contudo, é parecido. A queda do PIB sueco em 2020 deve ficar em 6,8%, diz o FMI. A média dos outros três países é redução de 6,3%.




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