Montadoras
retomam atividade com ritmo reduzido e protocolo sanitário contra coronavírus.
Estoques suficientes para quatro
meses impõem turnos limitados .
Abril
já faz parte da história e seu resultado não deve se repetir em maio.
Após o pior mês de produção nos 63 anos da automotiva nacional,
as montadoras retomam lentamente as atividades.
As fábricas começam a operar em turnos limitados e com novos protocolos de segurança sanitária.
O
reinício tímido ocorreu na virada do mês e agora começa a ganhar corpo, apesar
de limitadas pela realidade de mercado.
Há
estoque suficiente para suprir quatro meses de comercialização no ritmo atual
do varejo.
Além disso, as vendas diretas a frotistas, que representam quase 50%
do negócio, estão estagnadas.
As locadoras, principais clientes desse segmento,
estão recebendo milhares de carros de volta, devolvidos por motoristas de
aplicativo.
Os
emplacamentos diários, que beiravam as 10 mil unidades antes da pandemia,
caíram para cerca de 3.000.
A
Renault reabriu a fábrica de São José dos Pinhais (PR) no dia 4. Os funcionários
encontraram tapetes para higienização dos calçados e divisórias de acrílico nos
refeitórios para aumentar o distanciamento.
A
FCA Fiat Chrysler retoma a produção em Betim (MG) e Goiana nesta segunda (11).
A empresa chama de Esquadrão SWAT Covid-19 o grupo de funcionários responsável
pela higienização emergencial do ambiente.
A equipe entra em ação caso seja
detectado um caso suspeito na linha de montagem.
Segundo
a montadora, o perímetro em que o funcionário estava deve ser esterilizado com
equipamentos e produtos específicos.
Os responsáveis pela tarefa precisam
vestir roupas semelhantes às usadas por profissionais da saúde nos hospitais de
campanha.
Ações
adotadas para reabertura
- Mais ônibus para transporte
de funcionários
- Controle de temperatura
corporal em todas entradas
- Distribuição de EPIs
(máscaras, luvas, visores) com orientações sobre higienização e descarte
- Kits de limpeza e
desinfecção em cada estação de trabalho
- Desinfecção frequente de
todas as áreas, equipamentos e veículos
- Aumento de quantidade turnos
e espaçamento nas estações de trabalho e nos refeitórios
- Centros médicos
transformados em ambulatórios de campanha
- Novas regras de ventilação
nos ambientes
FOLHA DE SÃO PAULO