Fundiágua trabalha na recuperação de investimentos problemáticos


A atual gestão da Fundiágua, além de ter entrado com ações de execução de garantias dos valores não honrados, também atua na responsabilização dos administradores de fundos externos que praticaram atos que causaram prejuízos à entidade. A fundação cita como exemplo as debêntures da Brazal e o FIP FP2 (antigo FP1), cuja composição majoritária é de ações da Brazal e debêntures ligadas ao grupo. A Fundiágua também moveu processos administrativos sancionadores na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para apuração de maus feitos na gestão dos FIPs FP2 e Triscorp.

Além disso, a entidade também interpôs ação de Protesto Interruptivo de Prescrição contra os seus ex-dirigentes e ex-gerente de investimentos que realizaram as aplicações nos ativos que geraram prejuízos, além de ter contratado Escritório de Advocacia para mover ações de responsabilização e recuperação dos investimentos.

Em paralelo às medidas judiciais acima citadas, a força tarefa da Operação Greenfield do Ministério Público Federal, que vem investigando ilícitos cometidos nos fundos de pensão no Brasil, instaurou em 2017 um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) com o fim específico de investigar os investimentos realizados pelas gestões anteriores da Fundiágua. “Diante do exposto, a atual gestão da Fundiágua em cumprimento ao seu dever de fidúcia alinhado às melhores práticas de governança passa a disponibilizar, a partir deste mês, a listagem dos processos de recuperação dos investimentos problemáticos”, diz a entidade, em comunicado.



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