HSBC


O banco britânico HSBC anunciou redução de 2% de seu quadro de funcionários pelo mundo nesta segunda-feira (05). A porcentagem equivale à demissão de 4.000 empregados pela instituição, que visa controlar gastos internos. 

"Anunciamos um programa de restruturação, o que implica na redução de 2% de nosso quadro de funcionários", disse o diretor financeiro do banco, Ewen Stevenson. 

Ele afirmou que as demissões estão concentradas em cargos de chefia e custarão entre R$ 2,5 e R$ 2,7 bilhões para a instituição este an

Em meio a incertezas geopolíticas, o HSBC também informou que John Flint decidiu deixar o cargo de diretor geral sem justificativas. 

"Em um ambiente mundial cada vez mais complexo e exigente em que opera o banco, o conselho de administração acredita que mudança é necessária para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que teremos", afirmou o presidente do grupo, Mark Tucker. 

De acordo com a nota divulgada pelo HSBC, ainda que Flint "abandona suas responsabilidades diárias, permanece disponível para auxiliar o banco em sua transição". 

Noel Quinn, responsável por conduzir a divisão do banco de varejo, assumirá as funções executivas, segundo o comunicado. 

As mudanças acontecem uma semana depois que o chefe de operações dos Estados Unidos, Patrick Burke, se afastou após colaborar com a reorganização da empresa na região. 

Com sede em Londres, o banco identificou possíveis turbulências e seu futuro. 

Na Ásia, região afetada pela guerra comercial entre EUA e China, a instituição financeira se prepara para um panorama com incertezas. O banco também está atento aos desdobramentos do Brexit.

 



FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br