Mercado reduz projeção de crescimento do PIB de 2019 de 1,23% para 1,13%


A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 caiu pela 14ª semana consecutiva e passou de 1,23% para 1,13%, conforme o Relatório de Mercado Focus na segunda-feira, 3. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 1,49%. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,50%. Quatro semanas atrás, estava em 2,50%.

A projeção do Banco Central para o crescimento do PIB em 2019 é de 2,0%. Esse porcentual foi atualizado no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.

No Focus desta segunda-feira, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 1,47% para 1,49%. Há um mês, estava em 1,76%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 3,00%, igual ao visto quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,20% para 56,28%. Há um mês, estava em 56,30%. Para 2020, a expectativa foi de 58,40% para 58,55%, ante 58,30% de um mês atrás.

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (taxa básica de juros) no fim de 2019 e 2020. Segundo o Relatório,  a mediana das previsões para a Selic em 2019 seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 seguiu em 7,25% ao ano, ante 7,50% de quatro semanas atrás.

No caso de 2021, a projeção seguiu em 8,00%, igual ao verificado um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 permaneceu em 7,50%, ante 8,00% de um mês antes.

No dia 8 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção, pela nona vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, o Banco Central indicou que o risco de uma inflação menor devido ao fraco desempenho econômico se elevou desde a reunião anterior, em março. A instituição reiterou, porém, que manterá a “cautela, serenidade e perseverança” em suas próximas decisões, “inclusive diante de cenários voláteis”.

No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 seguiu em 6,50% ao ano, igual a um mês antes. No caso de 2020, permaneceu em 7,00%, ante 7,21% de quatro semanas atrás.

A projeção para o fim de 2021 no Top 5 permaneceu em 8,00%. Há um mês, estava no mesmo patamar. Para 2022, a projeção do Top 5 passou de 7,75% para 7,50%, ante 7,75% de um mês antes.



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