Bolsa volta aos 98 mil pontos pela 1ª
vez desde 18 de setembro.
Ibovespa: +1,05%
(98.502 pontos)
Dólar: +0,98% (R$ 5,57)
Resumo:
·
Ações de empresas digitais e grandes companhias ajudam Bolsa a se
descolar das perdas de Wall Street ao final do pregão;
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dólar sobe, mostrando preocupação diante da crise provocada pelo
coronavírus;
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Brasil ultrapassa 5,1 milhões de casos de COVID-19;
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mercado financeiro sobe estimativa de inflação e rombo no PIB em 2020;
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taxas de juros para pessoa física caem pelo sexto mês seguido, afirma
Anefac;
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inflação da terceira idade fica acima do índice geral, acumulando alta
de 4% em 12 meses.
O Ibovespa,
principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou esta terça-feira (13)
pós-feriado em alta – suada e de última hora, voltando aos 98 mil pontos pela
primeira vez desde 18 de setembro.
Enquanto
comemorávamos o Dia de Nossa Senhora Aparecida (12), as bolsas internacionais
acumulavam ganhos com as empresas de tecnologia.
No entanto, o jogo de hoje
virou, e demorou até que nosso índice conseguisse se descolar das quedas em
Wall Street.
O clima de cautela
por lá veio por causa da pausa nos testes da vacina da Johnson & Johnson
contra o novo coronavírus, que havia entrado na fase 3 no dia 23 de setembro.
Um dos voluntários do estudo teve uma doença que estaria sendo "analisada
e avaliada pelo Conselho de Monitoramento de Segurança de Dados independente ENSEMBLE
(DSMB), bem como por nossos médicos clínicos e de segurança internos",
segundo a empresa.
Isso chegou a
contaminar os ânimos por aqui, mas a Bolsa contou com altas de empresas
voltadas para o mercado digital, como a B2W (+6,73%) e Magazine Luiza (+5,96%)
e, mais ao final do pregão, das companhias que possuem maior peso no Ibov –
como a Vale (11%) grandes bancos (18%) e Petrobras (9%).
No cenário
político, os investidores repercutem a bandeira branca entre o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes – o que pode
sinalizar maior agilidade na aprovação de reformas na casa.
Há, ainda, rumores
de que o Congresso e o Senado podem suspender o recesso parlamentar de janeiro
para acelerar o processo.
Enquanto isso, o
aumento no preço do dólar mostra que as preocupações com a COVID-19 estão longe
do fim.
A crise sanitária segue forte na França, Espanha e Reino Unido, que
superam dia após dia o recorde de infecções diárias – Itália e Alemanha
caminham para o mesmo destino.
FINANÇAS FEMININAS