Mercados financeiros seguem sem direção única na terça-feira,
com as preocupações com o aumento de infecções por Covid-19 nos países que
relaxaram as medidas de distanciamento social (Coreia do Sul, China, Alemanha)
e temor por recrudescimento da guerra comercial (com o governo dos EUA barrando
certos fundos de pensão de comprarem ações de companhias chinesas) sendo
compensado pelo início da operação do Fed de suporte a ETFs que comprem títulos
corporativos americanos.
As bolsas de ações da Ásia fecharam em sua maioria em queda, com
o índice regional de ações MSCI Asia Pacific recuando -0,60%. Houve recuo de
-0,12% no índice Nikkei225 do Japão, -0,11% na bolsa de Xangai na China, -1,45%
no índice Hang Seng de Hong Kong e -0,60% no SENSEX da Índia.
Dados de inflação
na China foram divulgados, tendo vindo menor que o esperado. A inflação ao
produtor ficou em -3,1% A/A em abril (contra expectativa de -2,5%) e ao
consumidor ficou em +3,3% A/A (contra expectativa de 3,7%).
Nos dois casos
houve redução em relação ao mês passado (-1,5% e 4,3%, respectivamente). O iene
está se valorizando contra o dólar, +0,20%, cotado a ¥/US$ 107,45.
Na Europa, as bolsas operam sem direção única. O índice
pan-europeu STOXX600 sobe 0,23%, com avanço de 0,68% no FTSE100 de Londres e
+0,01% no DAX de Frankfurt.
Há queda de -0,33% no CAC40 de Paris. O euro está
se valorizando diante do dólar, +0,24%, cotado a US$/€ 1,0833.
Nos EUA, os índices futuros de ações operam próximos da
estabilidade, com alta de 0,13% no caso do S&P500.
O dólar está perdendo
valor contra outras moedas hoje, com o índice DXY recuando -0,16%.
Os juros
futuros americanos sobem um pouco, com a Treasury de 10 anos pagando 0,72%
a.a., contra 0,71% a.a. ontem.
Hoje serão divulgados dados de inflação ao
consumidor de abril, que devem ter seguido em deflação na comparação M/M, em
especial no índice cheio com queda de preços de combustíveis.
Hoje diversos
membros do Fomc (Bullard, Mester, Harker) fazem discursos.
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