Vale recordar que a partir deste ano, a meta de inflação começa a ser
apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12
meses.
O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para
mais ou para menos.
Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses
consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.
Mas de toda forma vale dar uma olhada no comportamento dos negócios
ontem (6), dias em que o mercado se mostrou menos pessimista em suas
transações.
No fechamento dessa segunda-feira, a taxa do contrato de Depósito
Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 teve queda de 15,085%,
do ajuste anterior, para 14,97%; e a do DI de janeiro de 2031 exibiu baixa
robusta de 15,055% a 14,75%.
Dessa maneira, os juros futuros agora precificam uma Selic ao redor de
16% ao fim do ciclo de aperto monetário, o que parece distante do juro básico
de mais de 17% que chegou a ser precificado em dezembro passado.
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