Golpistas substituem QR Codes para roubar dinheiro
e dados.
Troca
de códigos físicos por adesivos e virtual através de programas maliciosos
engana vítimas.
Convenientes e fáceis de usar, os QR Codes se
tornaram uma alternativa popular para agilizar o
acesso a serviços, informações e pagamentos.
Porém, é necessário
cuidado para identificar códigos manipulados por golpistas, que podem levar ao
compartilhamento não intencional de dados confidenciais, bancários e envios de
dinheiro a fraudadores.
Os códigos, físicos ou digitais, não são mais
confiáveis do que links. Traduzido do inglês como código de resposta rápida, o
QR Code é escaneado rapidamente pela câmera da maioria dos smartphones, o que
pode dificultar que o usuário se dê conta de que está acessando um endereço
malicioso.
"Quando a maioria das pessoas vê um QR Code,
seu primeiro instinto é escaneá-lo, e elas geralmente não tiram muito tempo
para pensar sobre o que estão fazendo.
Os golpistas contam com isso", diz
Len Noe, especialista da empresa de segurança Cyberark.
Mas QR Codes físicos e digitais podem ser
manipulados ou substituídos por pessoas ou malwares, programas
mal-intencionados que afetam smartphones, tablets e computadores.
DICAS DO FBI
PARA SE PROTEGER
Em janeiro de 2022, o FBI (a polícia federal
americana) emitiu um alerta para golpes utilizando
QR Codes.
Veja as dicas do FBI para se proteger de golpes com
QR Code:
- confira se o endereço do
site indicado pelo QR Code é o legítimo
- cheque se códigos físicos
foram manipulados, como com um adesivo colado por cima do código original
- baixe aplicativos
diretamente da loja do celular, e não através de QR Codes
- se você receber um email
relatando falha em um pagamento recente, ligue para a empresa para
confirmar antes de pagar; utilize o número de telefone disponibilizado em
canais oficiais não
- use aplicativos nativos de
escaneamento de QR Codes
- ao receber um código de
alguém conhecido, entre em contato através de um número ou endereço
confiáveis para verificar
- evite fazer pagamentos
através de sites vindos do QR Code; em vez disso, insira o endereço
confirmado manualmente.
O
QUE FAZER SE CAIR NO GOLPE DO QR CODE?
O delegado Thiago Chinellato, da Divisão de Crimes Cibernéticos
(DCCIBER) da Polícia Civil de São Paulo, recomenda o realizar o boletim de
ocorrência na delegacia eletrônica.
"A partir daí vai ser distribuído nas delegacias, ou de base
territorial, ou se for caso de alta complexidade, vai para a Divisão de Crimes
Cibernéticos para a polícia tentar identificar quem é o fraudador",
explica
FOLHA DE SÃO PAULO