Governo e Congresso reavaliam acordo de socorro aos estados por crise do
coronavírus
Cifra está em negociação; R$ 40 bi
foi considerado pouco por líderes de partidos.
Aliados do presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) no Congresso já avaliam que a proposta de até R$ 40 bilhões do Ministério da Economia para o
pacote de socorro aos estados na crise do coronavírus não deve ser suficiente.
Auxiliares do Palácio do Planalto,
então, articulam com líderes partidários um meio-termo entre o que desejam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
e o ministro Paulo Guedes (Economia), que travam uma disputa sobre o tamanho da
ajuda aos governadores e prefeitos.
Com o apoio de Maia, chefes de
Executivos estaduais tentam emplacar um plano de alívio financeiro no curto
prazo e sem contrapartidas, o que incomodou a equipe econômica.
O time de Guedes considera a proposta uma bomba fiscal que pode
gerar um custo de até R$ 222 bilhões ao governo federal.
Ciente das dificuldades na Câmara, o
ministro vem buscando apoio dos senadores para tentar mudar eventual votação na
Câmara que desagrade o governo.
Neste sábado (11), o secretário do
Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, apresentou a ideia de compensar as perdas
financeiras de estados em um valor de até R$ 40 bilhões.
FOLHA DE SÃO PAULO