Nenhum estado deveria ser considerado eficiente, diz ex-secretária das Finanças de Goiás


A alocação de recurso está distorcida; ou muda o modelo ou vamos colapsar, disse Ana Carla Abrão

Todos os estados brasileiros merecem um “downgrade” e não deveriam ser classificados como “eficientes”. A afirmação é de Ana Carla Abrão, ex-secretária de finanças de Goiás e sócia da consultoria Oliver Wyman. 

Ela pondera que a comparação relativa de eficientes e ineficientes entre os estados brasileiros feita pelo ranking faz sentido, mas, em níveis absolutos, os serviços oferecidos pelos governos estaduais no Brasil não deveriam ser considerados eficientes.

A economista pondera ainda que a busca por mais eficiência na administração pública se tornou uma demanda da população. Com a crise, mais pessoas se voltaram ao setor público em busca de escolas, hospitais e segurança, ao invés de procurar o setor privado.

Por outro lado, a população não aguenta mais pagar tanto imposto e está indignada com os desvios de recursos provocados pela corrupção. “O único jeito de resolver essa equação é melhorar a eficiência. Por conta disso, o índice desenvolvido pela Folha é mais do que oportuno”, afirmou Rocha.



FOLHA DE SÃO PAULO
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