Brasil será um dos últimos a retomar liberdade de
fronteira nos voos, diz presidente da Latam.
Para
Jerome Cadier, percepção externa de que o país não controlou pandemia vai
elevar restrições.
A piora da pandemia no Brasil quebrou o ritmo de retomada que o setor
aéreo vinha registrando nos voos
domésticos, e a oferta deve cair ainda mais em abril.
Para Jerome Cadier, presidente da Latam Brasil, nos voos
internacionais, que nem chegaram a reagir, o país deve ser um dos últimos a
reconquistar a liberdade de fronteiras, porque a percepção externa de que não estamos dando conta da crise
sanitária vai nos impor
restrições mais rigorosas.
Na medida em que os hospitais estão lotados, e as restrições, cada vez mais duras, as vendas caem muito forte.
Na terceira semana de
janeiro, já vimos uma mudança de tendência, que foi se confirmando em
fevereiro. E março está no ponto mais agudo.
As vendas caem em um nível
parecido com maio do ano passado, que foi um pouco depois do pior momento.
A diferença é que, quando a gente estava com
esse nível de venda, tinha quase parado a operação.
Agora, tivemos de frear de
novo. Vínhamos na retomada. Aí os voos começaram a ficar vazios. A gente corta
a operação de novo
FOLHA DE SÃO PAULO