POUPANÇA PREVIDENCIÁRIA


Poupança previdenciária pode alavancar o desenvolvimento, diz Devanir em artigo 

Falta ao Brasil entender a importância e aprender a valorizar a poupança previdenciária para, com isso, ganhar uma ferramenta poderosa e capaz de alavancar sua indústria e atividade econômica de modo geral. 

É o que diz resumidamente o Diretor-Presidente da ABRAPP, Devanir Silva, em artigo publicado hoje (28) no Valor Econômico, utilizando-se de um texto claro e preciso nas palavras e conceitos. 

Dessa maneira o País ganha forma de vencer limitações como crédito caro e desfocado do longo prazo, mercado de capitais de dimensão não suficiente para o tamanho da missão e um ambiente de incertezas e em muitos momentos maior aversão ao risco.

Devanir explica para o público leitor variado do jornal que " os fundos de pensão, que reúnem o esforço de milhares de trabalhadores ao longo de décadas, representam o maior centro de poupança estável e de longo prazo do país. 

Mais do que volumoso, esse capital é paciente. Ao contrário do capital especulativo, os fundos de pensão trabalham com horizontes de 10, 20 ou 30 anos, porque sua missão é garantir aposentadorias futuras. É exatamente esse horizonte que a indústria brasileira precisa para investir, crescer e se modernizar ".

Na sequência, Devanir aponta caminhos para se criar um arcabouço que permita aos fundos ampliar sua participação em investimentos produtivos sem abrir mão da prudência atuarial. 

Isso implica limites claros de alocação, transparência nos critérios de escolha, fortalecimento da governança e estímulo à profissionalização dos gestores. 

No texto faz referência a  fundos de investimento em participações (FIPs) de infraestrutura e debêntures incentivadas.

Fala também em previsibilidade macroeconômica, uma vez que nenhum fundo de pensão se engajará em projetos de 20 anos se o ambiente regulatório for instável ou se as regras de previdência mudarem abruptamente. 

Estabilidade fiscal, marcos regulatórios claros para setores como energia e saneamento e respeito à autonomia dos fundos são condições indispensáveis para mobilizar esses recursos em larga escala.

Devanir sublinha a evolução da governança em nossas entidades fechadas e atribui a esse avanço a credibilidade alcançada. 

E conclui notando que  o país tem diante de si uma oportunidade rara: transformar a maior fonte de poupança de longo prazo já existente, a previdência complementar, em combustível para o crescimento da indústria e da infraestrutura. Parte da solução já está pronta; falta visão estratégica para conectar esses dois mundos ".




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