Uso do regime de capitalização


Debate entre os economistas que assessoram os pré-candidatos a Presidência mas, ao menos no que diz respeito ao tema que mais nos interessa, a reforma da Previdência, o relato que o jornal faz das discussões não revela maiores avanços. Mas ao menos deu para notar que há convergência de que reformar é necessário. Além disso, a discussão mostrou o quanto aparentemente estão avançados na equipe de Ciro Gomes os estudos relativamente ao uso do regime de capitalização.

 

Pérsio Arida (Geraldo Alckmin) disse ser favorável a uma idade mínima mais elevada, aumento da contribuição e manutenção da repartição. Já Mauro Benevides Filho (Ciro Gomes) defendeu, diante da queda da taxa de natalidade e da longevidade, “um regime de capitalização de contas individuais. Temos um modelo pronto, com simulador, que divulgaremos em 15 de julho, quando falaremos sobre os déficits explícitos e implícitos e como será feita a transição”.

 

Benevides citou cálculo do economista Fábio Giambiagi, pelo qual o déficit explícito seria de 0,19% do PIB, cerca de R$ 12 bilhões. “Vamos mostrar que isso pode ser alcançado”, acrescentou.

 

No entanto, para Arida a capitalização nesse caso “é apenas uma ideia bonita, mas cuja consequência imediata seria o aumento do déficit público”.



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