CRIPTOMOEDA


Bitcoin perde metade do valor em 6 meses: estamos vivendo um 'criptoinverno'?

Aumento de juros nos EUA e Guerra da Ucrânia contribuem para esfriar mercado de criptomoedas.

Quando as coisas estão indo bem, os investidores gostam de riscos. 

Mas quando a economia global passa por um momento difícil, como agora, o grande capital prefere se refugiar em investimentos mais seguros.

Assim, no cenário atual, de grande aversão ao risco diante de tantas incertezas na economia, as criptomoedas são as primeiras a perder seu valor justamente por terem alta volatilidade.

Cada vez mais especialistas alertam para a possibilidade de o mundo estar à beira de um "criptoinverno", conceito usado entre os investidores para se referir a uma queda sustentada no preço das moedas digitais.

Desde o início deste ano, muitos analistas vêm alertando sobre esse risco no horizonte.

Um deles, David Marcus, empresário americano, ex-chefe do setor de criptomoedas do Facebook e ex-presidente do Paypal, deu sinais em janeiro de que o inverno havia chegado.

"É durante os criptoinvernos que os melhores empreendedores constroem as melhores empresas", disse Marcus.

Nesta segunda-feira (10) o bitcoin, a maior das criptomoedas, sofreu uma queda acentuada que o levou a acumular uma perda de metade do seu valor nos últimos seis meses.

De uma alta histórica próxima a US$ 68 mil (R$ 349 mil) por bitcoin em novembro, a cotação agora caiu para US$ 33 mil (R$ 169,4 mil).

A queda da principal moeda eletrônica arrastou para baixo o restante do mercado de criptomoedas, que neste ano perdeu cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) como um todo.



BBC NEWS
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