Aprovado pelas associadas
nas Assembleias do último dia 18, o Código de Autorregulação com foco em
investimentos vem dando novos passos no sentido de seu lançamento no 37º
Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, de 12 a 14 de setembro, em
Florianópolis. Na fase atual as atenções estão voltadas para a finalização do
“Manual de Adesão”, que foi entregue dias atrás à Comissão Mista de
Autorregulação para que, numa conferência telefônica nos próximos dias, até o
início da próxima semana, acerte os últimos pontos ainda em aberto.
O "Manual de
Adesão", explica José Luiz Taborda Rauen, Diretor do Sindapp e Coordenador
da Comissão Mista de Autorregulação, “é na essência uma espécie de facilitador,
um tira dúvidas muito útil nessa hora em que é fundamental compreender o
conjunto de conceitos envolvidos”. Ele completa: “é muito importante que as
associadas entendam claramente todo o significado de estar aderente ao Código”.
Trata-se, na verdade, de
um conjunto de documentos: o Código de Autorregulação em si mesmo, o Manual de
Adesão e oRegimento Interno do Conselho de Autorregulação.
Primeiras adesões no
estande -
Como parte de seu lançamento no 37º Congresso, o Código de Autorregulação
começará a receber ali mesmo as suas primeiras adesão de associadas. Para isso,
um espaço será aberto no estande institucional da Abrapp, ICSS, Sindapp e UniAbrapp
no evento, onde as entidades desejosas de receber novos esclarecimentos e
aderir serão recepcionadas.
Lembrando que este é um
Código construído a muitas mãos, num processo que é coletivo exatamente para
poder aspirar a um amplo compartilhamento pelo quadro associativo. Este pôde
oferecer as suas sugestões no período em que o texto esteve em audiência
pública, entre 7 de julho e 3 de agosto, antes do documento ser submetido às
Assembleias.
Associadas e sociedade
civil - “Gostaria de ressaltar a qualidade das contribuições recebidas. Foram
sugestões muito boas”, destaca Rauen. Ele chama a atenção inclusive para
o aspecto participativo mais amplo, no sentido de que as sugestões vieram não
só das associadas, mas também de outros atores da sociedade, dentre os quais o
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), principal referência do
País para o desenvolvimento das melhores práticas de governança.
“Foram várias as etapa de
legitimação do processo de aprovação do primeiro Código de Autorregulação. A
participação das EFPC, como também de outros agentes, reforça muito o caráter
republicano da edição de nossa primeira norma de autorregulação”, ressalta o
Coordenador.
Esse caráter republicano
também se refletiu ao longo de todo o processo de elaboração do primeiro Código
de Autorregulação, que contou com a participação efetiva de representantes de
entidades de diferentes tipos e portes, das Comissões Técnicas Nacionais de
Investimentos e de Governança da Abrapp e do órgão de supervisão, a PREVIC.
Voluntário - Durante a audiência
pública, as contribuições tiveram como grande foco de atenção o segundo
capítulo do Código, que trata das nove obrigações a serem atendidas pelas EFPCs
que aderirem à autorregulação – lembrando que a adesão ao Código tem caráter
inteiramente voluntário, ou seja, é de livre decisão para cada entidade, e não
terá custos para as associadas da Abrapp e do Sindapp.
Dentre os benefícios que a autorregulação trará para as entidades, o
primeiro possui valor intangível. “É a entidade mostrar a transparência e a
confiança em seus processos de governança, contando com um selo de
autorregulação reconhecido pela sociedade e que poderá mostrar com orgulho para
seus participantes, assistidos, patrocinadora e demais stakeholders”, completa
Rauen.
Diário dos Fundos de Pensão