BITCOIN


O crescimento do bitcoin.

Principal criptomoeda passou a atrair investidores institucionais em 2020.

 Em 2020, tudo pareceu dar errado, porém o mercado de ações brasileiro não deu bola para mortes, desemprego e fechamento de empresas e acabou em alta de 3%.


Mais de 2 milhões de brasileiros passaram a investir em Bolsa nos últimos 18 meses, em especial a partir o início da pandemia. 

Esses novatos em Bolsa tiraram onda dos profissionais ao comprar ações no pior momento de baixa, entre março e abril.

A Bolsa surpreendeu, mas outros ativos tiveram desempenho superior: o dólar subiu 29%, e o ouro, 56%. 

O astro, contudo, foi o bitcoin, cujo preço se multiplicou por cinco no decorrer do ano. A dinâmica de 2020 atraiu pela primeira vez uma onda de investidores institucionais de grande porte.

A Microstrategy, que produz softwares e é negociada na Nasdaq, tem mantido sua reserva de caixa em bitcoin (mais de US$ 2 bilhões). 

Alguns apostam que Elon Musk, da Tesla, será o próximo e que a Amazon, mais dia, menos dia, passará a aceitar a criptomoeda em suas transações.

O bitcoin é “a internet do dinheiro” ou sua disrupção. Descentralizado, é transferido diretamente sem intermediários, e sua oferta não depende de ninguém.

O mundo em 2021 carece de um dinheiro global via internet. Hoje, há um retalho de sistemas financeiros fragmentados e centralizados, que dificultam a vida do usuário, por exemplo, nas transações internacionais.

Diferentemente de ações ou investimentos em renda fixa, o bitcoin não confere direito a rendimento algum. 

Não paga juros nem dividendos. Seu desempenho se deve exclusivamente ao interesse do público em deter esse ativo escasso. 

Como muitos dizem, o bitcoin é um “ouro digital”.

O bitcoin já possui US$ 580 bilhões de valor de mercado total (menos de 1/10 do mercado de ouro). 

Quanto mais o valor de mercado cresce, mais atrai os grandes investidores, o que, por sua vez, tende a aumentar ainda mais esse valor.

Esse é o momento Fomo, “fear of missing out”. 

Quando o próximo está lucrando, é difícil conter o ímpeto de embarcar. O risco de momentos como o atual é que todo exagero na alta enseja uma correção significativa. 

A ver.

 



FOLHA DE SÃO PAULO
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